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G) TRATAMENTO DAS LABIRINTOPATIAS

O tratamento das labirintopatias pode ser dividido no tratamento etiológico que vai depender da causa da labirintopatia conforme vimos anteriormente e no tratamento sintomático que visa debelar o sintoma principal que é a tontura. A escolha do tratamento sintomático vai também depender da etiologia e da intensidade da tontura, se é uma crise aguda ou uma patologia crônica. Após uma lesão labiríntica, mesmo que definitiva, existe uma compensação central que leva de 2 a 3 meses. O equilíbrio se restabelece se não houver recidivas. O tratamento sintomático deve ser mantido por esse período após a crise.

Medicamentos Usuais :

dimenidrato (Dramin) = útil nas crises. Depressor labiríntico. Uso oral ou parenteral.

cinarizina:  75mg/dia  em 1 ou 3 tomadas ( stugeron ,  antigeron exit : associação piracetam 400 com cinarizina 25mg. )

flunarizina: 10 mg 1 ou 2xdia   de 20 a 60 dias (vertix,  sibelium, flunarin vertizine d: assc. diidroergocristina )

betaistina: 16 mg 3xdia oou 24mg 2xsdia (labirin, betaserc)

cloridrato de difenidol: depressor labiríntico, vaso-dilatador. atua bem em náuseas e vômitos (vontrol : cp de 25 mg, até 4xdia, usualmente 2xdia)

quinina e papaverina: vasodilatador e inibidor labiríntico (monotrean : quinina 100mg e papaverina 40mg   1 cp 2 a 3xdia)

piracetan: ativador do metabolismo cerebral (nootropil (800mg),  nootron (400mg)  exit : associação piracetam 400 com cinarizina 25mg. )

extrato de ginkgo biloba: vaso-dilatador

(tanakan, tebonin 40 e 80 mg)

diazepam: ansiolítico - útil também nas crises. Uso oral ou parenteral.

(dienpax )

sulpirida: ansiolítico - utilizado em patologias crônicas rebeldes ao tratamento habitual.

(equilid)

clonazepam: anti-epilético - útil também em casos rebeldes.

(rivotril)

        Para casos rebeldes ao tratamento clínico existem cirurgias para alguns tipos de labirintopatias.

 

 

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